Querido desconhecido,
Preciso de ti mais do que nunca, e por mais
estranho que pareça, não no sentido que estás a pensar. Não, preciso de um
amigo, de um grande amigo, alguém em quem possa confiar sabendo que não me irá
desiludir pois ultimamente o que mais apanho são desilusões. Por isso peço-te
que gastes, não mais do que dois minutos, comigo e com os meus sempre pequenos
mas grandes problemas.
Não estou bem, como sempre. Quando penso que finalmente algo do que eu faça irá sair direito há sempre um problema, e esta vez não é exceção. Imagina tu que eu finalmente decidi seguir em frente. Pois é, a menina que tu conheces-te que não conseguia pensar noutra pessoa a não ser em ti desapareceu, ou pelo menos aparentava isso pois aqui estou eu mais uma vez a escrever para ti sem qualquer sentido nas palavras. Não te preocupes porque, pela primeira vez, o culpado de eu estar neste estado não foste tu nem nós. Comecei a falar com um rapaz, um rapaz que em tempos fora alguém na minha vida. Houve uma altura em que perdemos o contacto de tal maneira que quando recomeçamos a falar não nos lembrávamos de nada do que havia acontecido entre nós. Como a tola apaixonada que sou deixei-me ir na conversa dele. Precisava há já algum tempo de conforto, segurança e estabilidade, e ele deu-me tudo isso e muito mais, sem nada me pedir em troca. Achei estranho, mas quis arriscar. Não imaginas o quão bem ele me tratou, o carinho que me deu e a segurança que me transmitiu. As carícias dele passaram a ser a minha perdição, o seu perfume o meu aroma preferido e a sua voz a mais doce de todas e vê tu que nem precisei que ele me beijasse para que sentisse todo este misto de emoções. Pela primeira vez senti-me bem desde ti.
E agora perguntas-te tu "Então por que estás tu mal?", e é depois de toda esta felicidade que ele me deu que surgiu algo. Sempre soube que havia alguém melhor que eu à espera da melhor oportunidade para o fazer perceber isso e essa altura acabou por chegar.
E agora onde fico eu? Eu que era a pessoa a quem ele chamava de rainha com a maior das sinceridades e um grande orgulho? Eu que era a pessoa a quem ele pedia para ver e ouvir todas as noites? Eu, essa rapariga que conseguiu encontrar novamente um caminho para a felicidade, juntei apenas mais uma desilusão para o baralho das cartas.
Obrigada por me escutares, obrigada por ainda estares comigo, porque apesar de tudo eu continuarei sempre contigo.
Não estou bem, como sempre. Quando penso que finalmente algo do que eu faça irá sair direito há sempre um problema, e esta vez não é exceção. Imagina tu que eu finalmente decidi seguir em frente. Pois é, a menina que tu conheces-te que não conseguia pensar noutra pessoa a não ser em ti desapareceu, ou pelo menos aparentava isso pois aqui estou eu mais uma vez a escrever para ti sem qualquer sentido nas palavras. Não te preocupes porque, pela primeira vez, o culpado de eu estar neste estado não foste tu nem nós. Comecei a falar com um rapaz, um rapaz que em tempos fora alguém na minha vida. Houve uma altura em que perdemos o contacto de tal maneira que quando recomeçamos a falar não nos lembrávamos de nada do que havia acontecido entre nós. Como a tola apaixonada que sou deixei-me ir na conversa dele. Precisava há já algum tempo de conforto, segurança e estabilidade, e ele deu-me tudo isso e muito mais, sem nada me pedir em troca. Achei estranho, mas quis arriscar. Não imaginas o quão bem ele me tratou, o carinho que me deu e a segurança que me transmitiu. As carícias dele passaram a ser a minha perdição, o seu perfume o meu aroma preferido e a sua voz a mais doce de todas e vê tu que nem precisei que ele me beijasse para que sentisse todo este misto de emoções. Pela primeira vez senti-me bem desde ti.
E agora perguntas-te tu "Então por que estás tu mal?", e é depois de toda esta felicidade que ele me deu que surgiu algo. Sempre soube que havia alguém melhor que eu à espera da melhor oportunidade para o fazer perceber isso e essa altura acabou por chegar.
E agora onde fico eu? Eu que era a pessoa a quem ele chamava de rainha com a maior das sinceridades e um grande orgulho? Eu que era a pessoa a quem ele pedia para ver e ouvir todas as noites? Eu, essa rapariga que conseguiu encontrar novamente um caminho para a felicidade, juntei apenas mais uma desilusão para o baralho das cartas.
Obrigada por me escutares, obrigada por ainda estares comigo, porque apesar de tudo eu continuarei sempre contigo.
Com amor, Marta.